No sábado passado (12), comerciantes que trabalham na Praça de Casa Forte, na chamada “feira paralela”, foram comunicados por fiscais da Dircon e da Secretaria de Mobilidade do Recife que não poderiam mais vender seus produtos no local. Durante toda esta semana, houve forte mobilização dos comerciantes e a feira de amanhã está mantida.
De acordo com os feirantes, os fiscais alegaram que a praça é um patrimônio histórico tombado e, portanto, não poderia ter comércio ambulante, apesar da feira agroecológica, que acontece no mesmo local e horário, ser regularizada.
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Em reunião na manhã desta sexta-feira com o secretário municipal João Braga, os feirantes receberam a promessa de que será feito um cadastro e um ordenamento para que a feira paralela seja, enfim, oficializada. “Fizemos um abaixo-assinado na internet para conseguir apoio. Houve este diálogo hoje pela manhã e a feira deste sábado (19) está garantida, mas vamos continuar a mobilização até que tudo esteja oficializado”, afirmou Anastácia Ferraz, que faz parte da comissão.

São cerca de 40 famílias que participam da feira paralela. Há oito anos, todos os sábados, elas vendem produtos como queijos, massas, temperos, ovos e mel das 4h às 10h da manhã na Praça de Casa Forte, enquanto acontece a feira agroecológica, de verduras e frutas orgânicas.
Uma nova reunião entre os comerciantes e a prefeitura deve acontecer na próxima semana.